Aparecimento de Srila Bhaktivedanta Vamana Gosvami Maharaja
- Vana Madhuryam Brasil
- 24 de dez. de 2024
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[Neste dia especial do aparecimento de Srila Bhaktivedanta Vamana Gosvami Maharaja, pela misericórdia de Guru e Vaishnavas, compartilhamos esta aula ministrada por Srila Gurudeva em 28 de dezembro de 2021, na Índia, sobre as glórias de seu amado Gurudeva. Esta aula foi traduzida a partir da versão transcrita em inglês disponível no site Vana Madhuryam Official.]
Srila Bhaktivedanta Vana Gosvami Maharaja
28 de dezembro de 2021, Índia
Hoje é um dia super excelente e auspicioso, pois é o dia do aparecimento de nitya-lila-pravishta om vishnupada ashtottara-shata Sri Srimad Bhaktivedanta Vamana Gosvami Maharaja. A vida dos devotos puros é aprakrita-jivana-charitra, é transcendental.
Srila Gurudeva, Srila Bhaktivedanta Vamana Gosvami Maharaja, nasceu na Bengala Oriental. Por volta dos sete ou oito anos de idade, ele foi ao Navadvipa-dhama parikrama com sua mãe. Quando Srila Gurudeva viu Sri Srimad Bhaktisiddhanta Sarasvati Prabhupada, ele se rendeu completamente aos seus pés de lótus. Depois do parikrama, todos os devotos foram para as suas casas, e nosso Gurudeva, Santosha, como então era chamado, também teve que ir para casa com sua mãe. Ela lhe disse: “Você tem que voltar para casa”, mas Santosha respondeu: “Não, eu não quero voltar para casa. Eu encontrei a minha casa verdadeira”.
Aquele que concede krishna-bhakti, krishna-prema, é o verdadeiro pai, mãe e amigo. Santosha escutou o katha da boca de lótus de Srila Bhaktisiddhanta Sarasvati Prabhupada e esse katha tocou seu coração:
sei se parama-bandhu, sei mātā-pitā
śrī kṛṣṇa-charaṇe yei prema-bhakti-dātā
(Sri Chaitanya-mangala, Madhya-khanda, 12.195)
[Aquele que dá aos outros o sentimento de amor divino aos pés de lótus de Sri Krishna é o nosso melhor amigo, e nossa verdadeira mãe e pai.]
A vida de meu Gurudeva é similar à de Narada Rishi. Narada narrou a história da vida dele para Vyasadeva. Essa parte do Srimad Bhagavatam é conhecida como narada-vyasadeva-samvada.
[Srila Gurudeva conta a história de vida de Narada Rishi quando ele estava servindo as personalidades santas no ashrama.] “Minha mãe estava cuidando dos santa-mahatmas (personalidades santas) e, dessa forma, nós estávamos realizando esse matha-seva. Eu também estava realizando um outro seva no qual eu lavava o achamana-patra (copo de água utilizado para purificar-se) dos santos. Quando um santa-mahatma terminava de honrar prasada, depois de pedir sua permissão, eu pegava um pouco das sobras dos seus pratos”.
“Eu ouvia o hari-katha desses sadhus e, por causa disso, eles ficaram satisfeitos comigo.” Como um sadhu (santo) fica feliz? Quando alguém escuta seu hari-katha — dessa forma, ele fica feliz. “Um mahatma percebe quem está realmente o ouvindo. E eu estava cuidadosamente ouvindo o hari-katha desses santos”.
“Assim, os santa-mahatmas ficaram muito felizes comigo. À noite, minha mãe queria me levar de volta para casa, mas eu não quis ir. Minha mãe teve que me levar forçadamente para casa. Eu chorava todos os dias. Eu rezava para o Senhor: ‘Por favor, Senhor, seja misericordioso comigo, eu quero ouvir o hari-katha dos santa-mahatmas’”.
“Então, o Senhor escutou minha oração. Quando você está orando ao Senhor, um dia ele irá te ouvir. À noite, minha mãe estava ordenhando uma vaca e uma cobra a mordeu, e assim ela abandonou o corpo. Neste momento eu fiquei feliz, porque agora ninguém iria me impedir de ouvir hari-katha. Depois, eu comecei a viajar com os santa-mahatmas, e um deles me deu este mantra: “Om namo bhagavate vasudevaya.” Eu cantava esse mantra com fé firme. Comecei a ir em peregrinações junto com o sadhu, o que era muito bom. Assim, compreendi muitas coisas sobre mim e sobre o Senhor”.
“Enquanto estava no templo, um desejo de receber o darshana (visão) do Senhor começou a crescer no meu coração. Certa vez, um flash de luz surgiu repentinamente, e eu vi o Senhor e imediatamente desmaiei. Quando retornei à minha consciência externa, compreendi que tinha visto o Senhor, e a partir de então, tive o desejo de vê-lO de novo e de novo. Eu estava chorando profundamente para ver o Senhor”.
[O Senhor me disse:] “Narada, você não terá Meu darshana novamente. Quando você abandonar este corpo e conseguir um corpo transcendental, você terá o Meu darshana”.
“Eu entendi meu prarabdha e esperei para abandonar esse corpo. Esperei meu tempo acabar, para então receber meu corpo transcendental. Depois de algum tempo, abandonei aquele corpo material. Então, com meu corpo transcendental, fui para o bhagavad-dhama e tive o darshana do Senhor Bhagavan”.
Narada Muni katha e Srila Bhaktivedanta Vamana Gosvami Maharaja katha possuem muitas similaridades — eles são quase o mesmo. Srila Bhaktivedanta Vamana Gosvami Maharaja se rendeu aos pés de lótus de seu Gurudeva, Srila Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura Prabhupada, e aceitou harinama dele.
Srila Prabhupada admitiu Srila Bhaktivedanta Vamana Gosvami Maharaja na escola. Narahari Seva-vigraha Prabhuji estava cuidando do templo e de todos os residentes de lá — ele era conhecido como a mãe do templo. Todos estavam muito absortos no amor e na afeição de Narahari Seva-vigraha Prabhu pelos devotos. Por essa razão, todos costumavam chamá-lo de Narahari Dada.
Srila Gurudeva, Srila Bhaktivedanta Vamana Gosvami Maharaja, contava: “Certa manhã, eu estava ajudando Narahari Seva-vigraha Prabhu a preparar e cortar vegetais. Foi durante a estação do verão chuvoso, e uma tempestade forte começou. Naquela mesma manhã, Narahari Seva-vigraha Prabhu lavou as roupas de todo mundo.” Meu Gurudeva costumava cortar vegetais muito bem. Tudo era cortado em pedaços iguais. Naquele dia, Srila Prabhupada veio do seu quarto no andar superior, e viu que meu Gurudeva estava ocupado na cozinha.
Então, Srila Prabhupada perguntou a Gurudeva: “Você não quer ir à escola hoje?” Narahari Seva-vigraha Prabhu respondeu: “Hoje é um dia chuvoso, por isso ele não foi para a escola.” Srila Prabhupada apenas disse: “Você tem que ir à escola”, e voltou para o seu quarto. Agora Srila Gurudeva estava pensando: “Meu Gurudeva falou ‘Você tem que ir à escola’”.
Assim como agora, os brahmacharis recebiam apenas um conjunto de roupas: uma gamcha, um dhoti e uma camiseta. À noite, a gamcha e as roupas que vestíamos eram lavadas, e só eram vestidas na manhã seguinte, depois de terem secado. Naqueles tempos, nós não tínhamos poder financeiro, então os brahmacharis recebiam apenas um conjunto de roupas. À noite, nós vestíamos a gamcha enquanto lavávamos nossas roupas para vestir no dia seguinte.
Srila Gurudeva estava pensando: “É o desejo de Prabhupada que eu vá à escola. Mas como eu posso ir?” Srila Prabhupada deu um narasimha-mantra para Srila Vamana Gosvami Maharaja. Srila Gurudeva continuou: “Então, eu orei a Narasimhadeva Bhagavan enquanto cantava o narasimha-mantra, perguntando como eu poderia ir à escola para satisfazer o desejo do meu Gurudeva” Naqueles tempos, não existia ferro de passar roupas, então as roupas tinham que ser penduradas para secar, e depois eram passadas com as mãos.
Em torno de três horas da tarde, Srila Prabhupada voltou do seu descanso e perguntou a Narahari: “Onde está Santosha?” Esse era o nome de Srila Vamana Gosvami Maharaja antes de aceitar diksha. Narahari Seva-vigraha Prabhu respondeu: “Ele foi à escola”.
Se você se lembra, as roupas de Srila Gurudeva estavam molhadas. Srila Prabhupada perguntou: “Como ele foi para a escola? Todas as suas roupas estavam secas?” Quando Santosha voltou da escola, Srila Prabhupada lhe perguntou: “Como você foi à escola?” Na verdade, Srila Prabhupada sabia de tudo, ele era antaryami, entretanto, ele estava realizando uma lokavat-lila.
Gurudeva (Santosha) disse: “Prabhupada, você me deu este narasimha-mantra, então eu apenas cantei e orei a Narasimhadeva. Então, minhas roupas repentinamente secaram, e parecia que alguém as tinha passado com ferro de passar. Eu até conseguia sentir o calor vindo das roupas.” Quando Srila Prabhupada ouviu esse katha, ele abraçou Santosha e chorou. Veja, Bhagavan é bhakta-vatsala, e Srila Prabhupada estava chorando porque compreendeu como o Senhor protegeu Seu servo, Seu bhakta.
Gurudeva continuou: “Eu cantei esse narasimha-mantra para me proteger de problemas apenas duas vezes. Em toda a minha vida, eu cantei esse narasimha-mantra apenas mais uma vez. Certo dia, eu estava indo para Assam no trem expresso. Naqueles tempos, em 1971, havia muitas restrições na Índia — havia até mesmo um toque de recolher. Todos que viajavam de trem sem um bilhete de passagem ficavam presos por dois meses e recebiam uma multa. Eu estava viajando no expresso Assam com um dos meus discípulos. Depois de embarcar no trem, ele percebeu que estava viajando sem o bilhete. Então, meu discípulo foi até o compartimento do trem e perguntou ‘O que eu devo fazer?’”.
Eu ouvi esse katha diretamente da boca de lótus do meu próprio Gurudeva. Agora, Srila Vamana Gosvami Maharaja estava pensando: “Meu discípulo ficará detido. Hiranyakashipu vai capturar meu filho e eu vou apenas assistir isso acontecer? Isso não é possível.” Então, Gurudeva disse: “Eu orei a Narasimhadeva Bhagavan enquanto cantava o narasimha-mantra, e quando o cobrador veio, ele checou as passagens de todos no nosso compartimento. Entretanto, ele não checou a passagem do meu discípulo, e nem a minha. O cobrador veio até nosso compartimento várias vezes e não checou nossas passagens nenhuma vez.” Essa é a misericórdia de Narasimhadeva Bhagavan que mostra exatamente como Ele protege Seus bhaktas.
Meu Gurudeva, Srila Bhaktivedanta Vamana Gosvami Maharaja, era um siddha-mahatma. Certa vez, em 1981, no Navadvipa-parikrama, estavam presentes mais ou menos dez mil devotos, à noite, para a distribuição de prasada. Naquele mesmo ano, havia alguma construção em andamento, então não havia cobertura no galpão, apenas uma lona plástica para ajudar a proteger os devotos do sol e da chuva.
Em uma noite particularmente tempestuosa, aquele teto fino começou a tremer. Alguns disseram: “Haverá chuva em breve!”, mas Gurudeva exclamou: “Não, não haverá chuva esta noite, todos ficarão seguros.” Surpreendentemente, estava chovendo em todos os lugares, menos no local em que os devotos estavam reunidos — apenas o local em que a prasada estava sendo distribuída e honrada estava seguro. A mesma coisa aconteceu no dia seguinte. Estava chovendo muito, e Gurudeva disse novamente: “Não haverá chuva”. E então, não choveu.
Um santa-mahatma pode ver tudo. E como Gurudeva previu, não houve chuva em nenhuma noite. Gurudeva também disse: “Indra e os devatas (semideuses) às vezes ficam com ciúmes e se opõem a nós. Talvez, se alguém estiver realizando algum grau de bhakti, às vezes os devatas podem causar problemas para essa pessoa. É por isso que Indra e outros devatas causam problemas como trazer chuvas.” Essas são as glórias de nosso Gurudeva.
Srila Bhaktivedanta Vamana Gosvami Maharaja estava sempre cantando os santos nomes. No seu último ano, em 2004, meu Gurudeva não falava com ninguém, somente chorava. Naquele ano, ele também não fez o Navadvipa-parikrama. Neste mesmo ano, durante o mês de Purushottama, houve um programa para Gurudeva em Jagannatha Puri. Eu fui para Mayapura-parikrama com cento e cinquenta devotos, e os devotos do Brasil também estavam lá. Todos os devotos foram receber o darshana de Gurudeva. Srimati Uma Didi também estava presente.
Gurudeva só pegava a prasada que estava próxima dele, a prasada que estava longe, ele nunca pegava. Um brahmachari disse para Gurudeva: “Srimati Uma Didi está aqui”. Então, Gurudeva falou duas ou três vezes: “Uma! Uma!”, e todas as vezes, lágrimas desciam de seus olhos.
Durante o período do parikrama, ninguém tinha permissão para tocar os pés de lótus de Srila Vamana Gosvami Maharaja. Havia até mesmo uma placa dizendo que ninguém tinha permissão para tocar seus pés. Srila Gurudeva não falava nada, apenas cantava os santos nomes. Ele estava absorto no cantar dos santos nomes assim como Madhavendra Puri. Quando meu Gurudeva cantava os santos nomes: “Hare Krishna...”, lágrimas caíam dos seus olhos.
Havia sempre um pequeno lenço em suas mãos, o qual costumava enxugar suas lágrimas. Suas lágrimas não paravam nem por um segundo. Isso não era uma exibição artificial. Em uma mão, ele segurava seu saquinho de japa, e na outra, um pequeno pano para enxugar suas lágrimas. Eu testemunhei isso. Tenho até um vídeo disso, em algum lugar.
Como mencionei, naqueles tempos, o templo de Mathura não estava financeiramente estável. Por esse motivo, eu estava fazendo bhiksha (coletando dinheiro de porta em porta) em Mathura, e também estava inspirando outras pessoas a fazerem bhiksha. Em algumas ocasiões, pelo menos vinte e cinco devotos eram inspirados a coletarem biksha. Nós tínhamos que coletar dinheiro para cobrir os custos do parikrama.
Naqueles anos, por mais ou menos trezentos a quatrocentos rúpias, nós fazíamos parikrama por Jagannatha Puri e Navadvipa. Onde quer que eu fosse para receber o darshana de meu Gurudeva, ele me chamava de Shivananda Sena. Eu levava uma romã muito grande comigo para oferecer a Gurudeva. Eu ia ao mercado e pegava duas ou três caixas de romãs, oferecia a Gurudeva, e também as distribuía a todos os devotos. Quando eu oferecia um pedaço grande a Gurudeva, ele ficava muito feliz.
Todo ano, eu trazia romãs e Gurudeva ficava muito feliz. Em nossos shastras (escrituras sagradas) é dito que, quando você for até Guru e Bhagavan, não vá de mãos vazias. Gurudeva contava essa história: “Quando você for a essas três personalidades — o guru, o médico e Bhagavan — você tem que levar algo. Sempre que você for ao templo, mesmo que não tenha nada consigo, leve apenas uma Tulasi patra, ou então algumas flores para o Senhor.” Gurudeva costumava dizer isso.
Então, sempre que for ao templo, nunca vá de mãos vazias, leve alguma coisa para oferecer. Quando você recebe algo de alguém, você também tem que dar algo em troca. Uddhavanti Maharaja não aceitava serviço de ninguém. De fato, ninguém era autorizado nem mesmo a lavar seus utensílios. Ele residia em um quarto bem pequeno, como uma cabana. Ele era muito expert em sânscrito. Uma vez, Uddhavanti Maharaja disse: “Se você aceitar serviço de alguém, você tem que dar algo em troca”.
Meu Gurudeva pregava sozinho, ele não gostava de manter nenhum discípulo ou devoto com ele. Ele carregava seu próprio guarda-chuva debaixo do seu braço, e uma pequena bolsa em que ele guardava seus panos. Naqueles tempos, Gurudeva não levava nenhum discípulo com ele. Eu ouvi essa história diretamente de meu Gurudeva. Srila Gurudeva era nirapeksha (não se afetava com nada). Na verdade, um santa-mahatma deve ser assim.
Existem três personalidades que você jamais deve enganar. A primeira é o Senhor. O que você poderia oferecer a Ele? Sua consorte, Lakshmi-devi, é a fonte de toda opulência, conhecida como Ratnagari Lakshmi-devi. Sendo assim, o que Ele poderia desejar de você?
Ainda assim, quando for ao templo, pelo menos ofereça uma flor ao Senhor, algumas folhas de Tulasi, ou leve um pouco de água da sua casa e ofereça a Ele. Alguns devotos podem transformar água normal em água do Ganges por simplesmente cantar o mantra “ganga yamuna cha…”. Também, se você levar um copo de água e pingar uma gota de ganga-jala nele, toda a água se tornará ganga-jala. Em qualquer recipiente de água normal, se você misturar com uma gota de Gangaji, tudo se tornará água do Ganges. Srila Gurudeva costumava dizer que, quando você coloca um pote de ganga-jala na frente de Tulasiji, e depois, quando todos os Vaishnavas oferecem uma gota daquela ganga-jala nas folhas de Tulasi, você obterá sukriti (mérito espiritual) por colocar o pote ali, porque isso é vaishnava-seva.
Há muitas histórias sobre meu Gurudeva, mas o tempo é limitado. Vou relembrar rapidamente apenas mais um passatempo. Certa vez, Gurudeva estava realizando o Vraja-mandala parikrama e seguia em direção a Mathura. Próximo a Nandagaon, o carro em que ele viajava ficou sem gasolina. Eles estavam no meio de uma vila deserta, sem nada por três quilômetros à frente ou atrás.
Aparentemente, eles estavam presos, sem combustível, em uma fria noite de inverno. Então, uma pessoa apareceu e perguntou: “O que aconteceu, Maharaja?” Após ouvir sobre o dilema, essa pessoa foi a algum lugar e voltou ao carro com um pouco de gasolina. Ao retornarem ao templo, Srila Gurudeva revelou que a pessoa que apareceu não era ninguém menos que o próprio Krishna, disfarçado de aldeão.
Na Bhagavad-gita, o próprio Senhor declara: “Assumirei todo o serviço e todas as responsabilidades do Meu devoto. Para aquela pessoa que se dedica a Mim com exclusividade, protegerei tudo o que ela possui e concederei tudo o que lhe for necessário”.
Há várias histórias e passatempos belíssimos de Gurudeva para recordar. Nos tithis de tirobhava e avirbhava de nossos Srila Gurudevas — seus dias de desaparecimento e aparecimento — você deve glorificá-los e ouvir sobre suas vidas. Ao fazer isso, você será profundamente inspirado e ganhará entusiasmo para realizar hari-bhajana.
Assim, você deve tentar seguir os passos e exemplos deixados por nosso Gurudeva. É por isso que precisamos ouvir suas histórias de vida. Devemos ouvir esses passatempos repetidamente para que possamos obter inspiração e entusiasmo em nossos corações. Não devemos ficar deprimidos ou sem esperança. Alguns, apenas por serem picados por uma formiga, perdem a esperança. Apenas uma picada de formiga e ficam muito desapontados. Não sejam assim. Devemos estar sempre entusiasmados em nosso bhajana.
[Gaura Premanande! Hari Hari bol!
Jaya Srila Gurudeva ki jaya!
Jaya Srila Bhaktivedanta Vamana Gosvami Maharaja ki jaya!
Jaya jaya Sri Radhe!]
Tradução: Indu Mohini Devi Dasi
Edição e revisão: Taruni Gopi Dasi
Colorização digital da imagem: Vrndavana Chandra Dasa